quarta-feira, agosto 31

O sumiço da caixinha de Alice

Você tá sabendo que amanhã começa a Bienal do Livro no Rio de Janeiro? Ah, serão 10 dias de muitas leituras, encontros, narrativas de histórias..

E para estrear a parceria com a Editora Muiraquitã, trago para você  hoje uma dica de lançamento super bacana. Quer ver só?

O SUMIÇO DA CAIXINHA DE ALICE
“Projeto Casa Verde de Incentivo à Leitura”

Alice e Edu são irmãos e se gostam muito, mas vivem disputando tudo. O dia a dia deles é sempre cheio de muita novidade e confusão. Os aniversários deles, todos os anos, viram motivo para briga. Como nasceram no mesmo dia, em anos diferentes, pois não são gêmeos, a mãe insiste em comemorar os dois juntos, numa só festa.
Outro motivo para as brigas dos irmãos é que Edu adora mexer nas coisas de Alice, o que a irrita demais!
Ela ganhou uma caixinha da avó, onde diz que guarda seus sonhos. E é justamente essa caixinha que, de repente, some! É claro que Alice logo desconfia de Edu! Será que foi mesmo ele o responsável pelo sumiço, ou dessa vez é inocente? Como será que Alice descobrirá o mistério que cerca tal sumiço? Essa é a história deles!

Ficha Técnica:
Autora: Neide Graça
ISBN: 978-85-7543-116-0
Gênero: Infantil
Formato: 21x29,7cm
Páginas: 20
Preço de Capa: R$20,00

Sobre a autora:
Neide Graça é bibliotecária-documentalista com experiência e especialização na área de pesquisa em trabalho desenvolvido em universidade pública federal (UFF/Niterói-RJ). Atuou como responsável por uma biblioteca especializada em geoquímica ambiental cuja área interdisciplinar possibilitou uma experiência abrangente, privilegiando o atendimento a pesquisadores, mestrandos e doutorandos. Por conta desse contato de apoio a pesquisadores possui uma extensa experiência em treinamentos a bases de dados e organização de documentação científica.

Este livro faz parte do “Projeto Casa Verde de Incentivo à Leitura”.
É desenvolvido pela bibliotecária Neide Graça.

... o dia em que o mundo do faz-de-conta visitou a vida real! é um projeto da bibliotecária Neide Graça a partir da sua experiência na oficina “Incentivo à Leitura através da Biblioteca Infantil”. Esta oficina vem sendo desenvolvida desde 2004 na Casa de Aureliano, que fica no bairro de São Lourenço, em Niterói, e resultou na publicação do livro “Alice e o mistério da casa verde” pela Editora Muiraquitã e foi lançado em 11 de outubro de 2008 no Solar do Jambeiro em Niterói. A oficina desenvolve atividades de incentivo à leitura de forma integrada ao funcionamento de uma biblioteca infantil, que foi especialmente organizada com essa finalidade, e por isso possui um acervo exclusivamente constituído por literatura infanto-juvenil. O projeto está dividido em três partes: Literatura (Livro), Arte (Oficina) e Música (apresentação da gambista Kristina Augustin, que deu consultoria à autora sobre a viola da gamba).

O projeto, desde o lançamento do primeiro livro vem sendo apresentado através de oficinas em escolas com o subprojeto "Bibliotecário+Educador = Incentivo à Leitura"

Dando continuidade ao Projeto, será lançada na XV Bienal do Livro (RJ) o 2º livro do Projeto "O Sumiço da Caixinha de Alice" que foi feito para atender à curiosidade dos pequenos leitores que se mostraram muito interessadas em saber sobre os personagens do 1º livro.

Programação de apresentações da autora Neide Graça na XV Bienal do Livro:
05/09 – Segunda-feira
12 horas: Oficina do livro infantil Alice e o Mistério da Casa Verde.
11/09 – Domingo
14 horas: Oficina Literária e Lançamento do livro O Sumiço da Caixinha de Alice.


Conheça o projeto: www.artedeguardar.com.br

Você encontra a Editora Muiraquitã também pelo Twitter; Facebook ou até mesmo pelo blog

Espero que você tenha gostado da dica.
Para saber mais da Bienal do Livro do Rio, acesse aqui

Até a próxima!
Elaine Cunha

segunda-feira, agosto 29

Resultado do Sorteio do Aniversário

Quanta emoção! Em primeiro lugar, eu agradeço a todos você que me acompanham aqui no nosso espaço. Agradeço a cada inscrição, a cada recado fofo. O Caminhando e Contando só existe porque nossa troca é constante. Muito obrigada!

Não respondi a nenhum comentário fofo que recebi no post dos sorteios para não atrapalhar a contagem das inscrições. Mas saibam que li cada um e fiquei muito feliz com todos!

E agora vamos logo as felizardas?

Para o livro "60 histórias para dormir" foi: 




 Para o livro do "Menino Marrom" a ganhadora foi:



 Para o kit "Pintinho Amarelinho" a ganhadora foi:


  Para o livro "Contos de Fadas" a ganhadora foi:


Para o kit dedoche "Chapeuzinho Vermelho" a ganhadora foi:



E as surpreas não acabaram ainda. Neste aniversário também presentearei o "Top Comentarista". Para celebrar também com a pessoa que mais esteve aqui conversando comigo. E a ganhadora, com 59 comentários, é Aline Caldas.  E olha o seu prêmio! O livro Vira-Lata da Brinque-book, que mostra o sentimento de compaixão, amizade, solidariedade e amor ao próximo como também amor ao animal. Acertei no título para você, Aline?




Parabéns as felizardas! 
Agora é com vocês Cristiana, Jane, Lidiane, Flavinha, Lene e Aline.  
Mandem para o email contato@caminhandocontando.com o endereço pessoal para que eu envie o seu prêmio!  

Mas ATENÇÃO: aguardo até o dia 1 de setembro o email. Após isso, realizarei novo sorteio, ok?


Até a próxima!
Elaine Cunha

domingo, agosto 28

Sabia que hoje é dia Nacional do Voluntário?



Eu começo hoje fazendo três perguntas para você?

O que é ser Voluntário? O que é Voluntariado? Por que ser Voluntário?

"O voluntariado é o conjunto de ações de interesse social e comunitário em que toda a actividade desempenhada reverte a favor do serviço e do trabalho. É feito sem recebimento de qualquer remuneração ou lucro.É uma profissão de prestígio pois o voluntário ajuda quem precisa contribuindo para um mundo mais justo e mais solidário".(Wikepedia)
Hoje, domingo, é o Dia Nacional do Voluntário. E com o avanço do Terceiro Setor, temos muitas opções de instituições, projeto, ONGs onde recebem  pessoas que desejam realizar algum trabalho para a melhoria da qualidade de vida do outro.

Para mim ser voluntário é muito bom. Depois que me tornei voluntária, sei o quanto minha minha vida mudou! Como disse o antropólogo Tião Rocha, fundador do CPCD (Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento), numa entrevista pra revista Crescer,  a solidariedade é uma troca. 
“Quando não existe troca, a solidariedade não acontece. Você pode se esforçar para ajudar alguém, mas só se torna um hábito quando você recebe algo em troca”, diz ele. Se você decide ensinar uma pessoa a costurar, por exemplo, vai receber carinho em troca e assim por diante. Ou até mesmo essa pessoa pode ensinar a você um outro ofício. Essa troca é fundamental para que a relação de solidariedade aconteça entre duas pessoas iguais, mas com aspectos diferentes – para que seja verdadeiro, ninguém pode se sentir superior ao outro, senão a solidariedade vira imposição".

Quando eu li este texto acima, logo me recordei do meu processo seletivo para ser contadora de histórias da Associação Viva e Deixe Viver. Em uma das palestras neste processo foi "Fundamentos Filosóficos do Voluntariado" com o professor doutor Gabriel Perissé. Ele abordou a necessidade da criação do "âmbito" no trabalho voluntário. O âmbito é algo/coisa que tem valor, deixando de ser um mero objeto.

Tem uma cena do filme "O naúfrago" que fala bem isso. Lembra do filme? Onde o personagem do Tom Hanks achou uma bola na ilha (enquanto bola era bola era apenas um mero objeto - nível 1).  Pouco a pouco, a relação mudou. Esta bola passou a ser a pessoa Wilson, não foi? Neste momento, quando a relação mudou, ela deixou a condição de objeto e passou ser amigo dele, lembra? Pode-se dizer que houve o encontro. Criou-se possibilidades, olhares, diálogo. Tornou-se âmbito (nível 2). Deu para entender quando se cria âmbito?

Mas o que isto tem haver com o voluntariado? Quando aquela ação deixa der ser apenas uma ação (nivel1) e passa a ter relação comigo (nível 2), aconteceu o âmbito; aconteceu a relação. Criou-se laços tão necessários  para que o trabalho funcione, que seja gratificante. Por isso, acredito que é necessário a troca que o Tião Rocha falou.

Mas como ser voluntário? O Centro do Voluntariado de São Paulo fala com propriedade de ser referência no nosso estado. São diversas opções e formas de ser voluntário. Olha só:
 
"Realizando ações individuais - Por exemplo: profissionais liberais (médicos, advogados etc.) que atendem a uma organização social ou pessoas carentes, ou outras iniciativas como estimular matrículas de crianças em escolas, alfabetizar adultos, doar sangue, dar aulas de artesanato, incentivar a coleta seletiva de lixo.

Participando de campanhas - Por exemplo: as campanhas de doação de sangue, de coleta de livros, de brinquedos, de alimentos, de reciclagem de lixo, do trote cidadão, pela paz, pelo voto consciente, entre outras.

Juntando-se a grupos comunitários - Apoiar a escola pública local, a associação de moradores ou atuando em alguma necessidade específica da comunidade como urbanização, saneamento e saúde, etc. 

Trabalhando em Organizações Sociais - que atuam em diferentes causas e oferecem inúmeras oportunidades nas áreas da saúde, assistência social, educação, cidadania, cultura, meio ambiente.

Participando de Projetos Públicos - Trabalhando junto as diversas secretarias municipais e estaduais que visam a melhoria da cidade e das condições de vida da comunidade.

Sendo Voluntário em Escolas - Procurar alguma escola pública ou particular. Participar da Associação de Pais e Mestres da escola de seus filhos ou de outros projetos ligados ao voluntariado, por exemplo, Escola da Família que funciona nos finais de semana em todo o Estado de São Paulo."  (O que e ser Voluntário?)

Então, se você quiser fazer a diferença pra alguém e principalmente, para você, veja um voluntário. Uma forma simples de ser voluntário está  nas coisas mais simples no nosso dia-a-dia. É você ceder seu lugar para um idoso ou mulher grávida, é ajudar a alguém a segurar uma sacola mais pesada, é conversar com alguém que precisa de um simples OI, é escrever uma carta para quem não saber escrever.  É a gentileza gratuita. Gentileza gera gentileza não é? Afinal, engana-se quem acredita que somente ganha é aquele que recebe a doação. Todos ganham. Quem recebe como quem oferece.

E como disse o Clerson Pachedo ( o Doutor  Miojo) ao Jornal Sáude da Ultrafarma, onde ele relacionou o trabalho voluntário como uma turbulência de avião.
"É como uma máscara de oxigênio de avião. Quando ela cai você deve colocar primeiro em você e depois no outro, porque sem ar você não conseguirá ajudar ninguém.Com o voluntariado eu estou bem, eu tenho ar e aí vou servir. O que se recebe em troca, e eu não estou falando em nada material, é muito mais do que se imagina e você só descobre isso fazendo. E o benefício acaba sendo seu"
Hoje deixo um VIVA especial aos voluntários sejam eles contadores de histórias (como eu) ou não.

“Não precisamos realizar grandes obras afim de
mostrarmos um grande amor por Deus e pelo próximo. 
É a intensidade do amor que colocamos em nossos gestos que os torna algo especial para Deus e para os homens.” 
(Madre Tereza de Calcutá)


Quer ser voluntário e não sabe por onde começar?
Recomendo visita nos sites:

Seja um voluntário (site nacional)




Até a próxima!
Elaine Cunha


sexta-feira, agosto 26

Último dia!

Atenção, senhoras e senhores!
Atenção, crianças e crionços!



Hoje é o último dia para se inscrever no sorteio do aniversário do Caminhando e Contando. E tenho certeza que você não ficará de fora, não é?


Relembrando os prêmios!
 
 

Quer ganhar o kit "Pintinho Amarelinho" feito de feltro para contar história? Foi feito pela artesã Gilberta Sobreira do blog  Betabijoux e Artesanato.
Acesse aqui e veja como participar.




 



Quer ganhar o livro "60 histórias para dormir"?
Acesse aqui e veja como participar.










Quer ganhar o livro "Contos de Fadas de Perrault, Grimm e Andersen e outros"? Acesse aqui e veja como participar. 










Quer ganhar o livro "O Menino Marrom"? Acesse aqui e veja como participar.












Quer ganhar o dedoche "Chapeuzinho Vermelho"? Acesse aqui e veja como participar.





Não deixa para amanhã, viu?! Porque as inscrições serão válidas somente até hoje! Na segunda, conheceremos os felizardos!

Boa sorte!
Até a próxima!
Elaine Cunha

quinta-feira, agosto 25

Linhas de Histórias

Ontem foi comemorado o "Dia da Infância", sabia? Não é uma data parecida ao Dias das Crianças. É um dia diferente, dia de promover uma reflexão sobre as condições de vida de nossas crianças em todo o mundo. 

"Ser criança 
É brincar e ser feliz.
É sorrir e estudar.
É amar e ser amado.
É felicidade e alegria.
É o futuro no presente!" 

E para comemorar meu lado criança, convidei duas amigas queridas, Dora e Renata, para irmos à exposição "Linhas de Histórias: um panorama do livro ilustrado no Brasil", no Sesc Belenzinho. 


A exposição apresenta um panorama da ilustração brasileira para crianças e jovens, dos anos 1970 até hoje. É uma viagem neste universo por meio de dois trajetos: Homenagem e Panorama. No primeiro, somos convidados a mergulhar nas narrativas e imagens de cinco livros que, por sua importância histórica e pelas muitas possibilidades que abriram para a criação. Foram homenageados Ziraldo com "Flicts"; Eva Furnari com "A Bruxinha atrapalhada"; Eliardo França  com "O Rei de quase tudo"; Angela Lago com "O cânticos dos canticos" e Juarez Machado com "Ida e volta". 

Mostra totalmente interativa. Confesso que nos divertimos demais. Olha o que aprontamos!

A lua de "Flicts"

Todas as cores do livro "Flicts"

"Ida e volta"

Histórias em movimento da "Bruxa Atrapalhada"
Espelho onde você encontra a bruxa.
"Banheiro" início do "Ida e volta"

Na outra parte da exposição, no Panorama, a mostra segue uma imersão nos temas, linguagens e gêneros do livro ilustrado. É divivida em seis núcleos: Livro-Imagem, Humor, Experimentais, Tradição do Artesanato, Cultura Brasileira e Clássicos e Contos de Fada. Cada núcleo com sua beleza. Muito bom perceber a criação da ilustração. De como o ilustrador faz o traço, pensa nas cores. Eu me senti como artesã, fazendo parte do momento de escolha.


Cultura Brasileira

Artesanato

Experimentais

Humor

Clássicos e Contos de Fada

Livro-imagem
 
Todos os livros da mostra estão expostos para manuseio, leitura, viagens nas imagens e nas suas palavras. Podem sem lidos também em um espaço feito especialmente para aumentar ainda mais o brincar com a leitura. É a "montanha da leitura"!  
 


Leitura do livro "Telefone sem fio" do Ilam Brenmam

Foi uma tarde maravilhosa onde tive o prazer de livros, ilustrações e autores brasileiros que fizeram e ainda fazem parte do nosso mundo imaginário. 

A exposição "Linha de Histórias" está nos últimos dias. Fica até próximo domingo, 28 de agosto, no Sesc Belenzinho, tá? Se estiver por aqui em Sampa, não deixa de ir. Leva a sua criança  para se encantar com o mundo mágico das ilustrações. Diversão garantida! Para saber como chegar ao Sesc, acesse aqui

E falando em últimos dias, amanhã é a data final para se inscrever nos sorteios do aniversário do blog. Acessa aqui e veja como participar!

Até a próxima!
Elaine Cunha

segunda-feira, agosto 22

Folclore: Saci-pererê

Hoje, dia 22 de agosto, é comemorado o Dia do Folclore. E no nosso país é riquíssimo! Temos de tudo! E dentro da literatura, temos alguns mitos e lendas que são maravilhosos. 

Eu até perguntei aqui no blog como também no facebook: qual é seu o conto, mito ou lenda preferido. Adivinha quem foi o mais lembrado?



"Saci-pererê
Saci-pererê
Ele pula, ele corre
Atrás de você!"








Lógico que foi o Saci!


Então, hoje para comemorar este dia, vamos ouvir uma história divertida? Ela faz parte da coleção infantil Disquinho. Lembra dela? Cada vinil colorido com uma história narrada e cantada. Coleção excelente! Eu até hoje lembro de alguns vinis que tinha.

Preparado? Liga o som!
As aventuras do Saci-pererê



Tem como não gostar das travessuras dele?


Não posso esquecer! Está chegando o dia de  sortear os felizardos da festa de aniversário do blog. São cinco prêmios. Escolhe o seu! Você não vai perder esta oportunidade, vai? Acesse aqui e participe da festa!


Até a próxima!
Elaine Cunha





História: Uol.com
imagem: Google.com

sexta-feira, agosto 19

Vamos ouvir uma história?

Eu até tento não ficar escrevendo aqui para você todas as visitas no hospital, sabe? Às vezes, eu fico com receio de ser repetitiva, sim! Porém, confesso, uma visita nunca é igual a outra! #prontofalei!

E como a rotatividade de crianças no hospital é grande (prova que elas ficam internadas pouco tempo!), sempre encontramos novas pequeninas pessoinhas por lá! E assim, novas histórias nos cercam.


E hoje, o hospital estava florido! Sim, flores... Todas as voluntárias da sexta-feira estavam hoje. E ainda tivemos a presença de uma voluntária em treinamento. Você não leu errado! Uma das etapas do processo seletivo da associação é no próprio hospital. Tudo para que o contador em treinamento possa desenvolver as habilidades de narrativa, como também se perceber como contador de histórias. Afinal, tudo ainda é muito novo para muitos deles. Eu também fiz isto. Que ver só? Acessa aqui

Assim, nos dividimos em dois grupos: A dupla Cris e Patrícia foram para o quarto e quinto andares. E o trio Márcia, Thereza e eu, ficamos no segundo e terceiro andares. Tudo organizado, equipe formada. Vamos "simbora", galera!

É tão bom quando nossa presença é esperada! Quando chegamos em um dos quartos, um lindo menino, Rafael, de 3 anos, nos viu foi logo gritando: "Históooorias".  Nem preciso te contar que fizemos a maior farra, né? 

E quando chegamos num quarto com duas crianças, a Denise  (8 anos) e o Ezequiel (11 anos) embarcaram na nossa brincadeira de contar histórias com origami. (Prometo que  te conto num post especial como podemos usar este recurso para contar histórias, tá? Promessa é dívida! Só aguardar um pouco!) 

Enquanto, Márcia estava ajustando os papéis; eu fui esquentar o clima com o livro "A Escola Mágica". Eu sempre faço com que todos no quarto  interajam, tanto as crianças como seus acompanhantes,  com as palavras mágicas. Normalmente, são  escolhidas as mais conhecidas tipo: "sim sim salabim", "abracadabra", "pó de pirlimpimpim"... Mas hoje fui supreendida com uma palavra díficil de lembrar. Você leu ou viu a saga do bruxinho mais famoso de Hogwarts? Então vai saber/conhecer a palavra de hoje:

"Expecto patrono".  

E se você não conhece, eu te digo.

A figura do patrono surgiu no no terceiro livro, "Harry Potter e Prisioneiro de Azkaban"  Este feitiço é o único que pode repelir os "Dementadores" pois para ser conjurado, o bruxo precisa pensar em alguma lembrança positiva sua. Como cada bruxo configura um patrono de acordo com seus sentimentos e gostos, seu formato está diretamente ligado as pessoas que o bruxo ama. No caso do Harry Potter, seu patrono assume o formato de um veado prateado (o do seu pai era assim também.). É ou não é o patrono o anjo da guarda do bruxo?


Sim, mas porque eu viajei aqui na história do bruxinho querido por muitos, inclusive por mim? Ah tá, lembrei. Então, a palavra mágica de hoje foi: "Expecto Patrono" Plinc! Mágica feita! O livro voltou a ser todo branco e já poderia ser devolvido à minha sacola mágica. Brincadeira pura com os pequenos!

Pois é.. cada quarto é uma mundo de possibilidades. E hoje, até a brinquedoteca virou este mundo. 

Quando estávamos encerrando nossa visita, fomos para a brinquetodeca para realizar nosso registro do dia. Encontramos 3 crianças pintando e desenhando. Animadas ficaram ao perceber que nós contamos histórias. Porque avental colorido, cheio de bichinhos, moças de fivela de flor na cabeça, sacola repletas de livros... enfermeiras é que não são, né?

E ficaram com "olho de menino pidão", sabe? Não resisti. Fechei meu dia de hoje contando a história "Eu sou o Rei". Onde os bichos pegam a coroa e se denominam o rei. Até o verdadeiro dono a pegar de volta. E nós também tinhamos a nossa coroa (da próxima vez que você for ao Burger King, guarde aquela coroa tá? Super útil!) e todos foram rei.

Ah, como é difícil dizer adeus! Se dependessem das crianças... ainda estávamos lá contando histórias! Como diz uma amiga muito querida, "Eu me alimento de histórias!"

Na próxima segunda-feira, 22 de agosto, é dia do Folclore. Qual conto, mito ou lenda você mais gosta da nossa cultura?

E também não esquece dos sorteios do aniversário do Caminhando e Contando. Está chegando o dia de conhecer os filizardos! Você não vai perder esta oportunidade, vai? Acesse aqui e participe da festa!


Eita, quase ia me esquecendo! Hoje chegou minha encomenda. Olha só o que eu trouxe para casa hoje. Máquina de bolha de sabão! Estou até matutando as idéias para usá-la o mais rápido possível. Eu fico igual a criança com brinquedo novo!


Até a próxima!
Elaine Cunha

terça-feira, agosto 16

Não consegue comentar. E agora?


Tenho recebido alguns emails e recadinhos dizendo que não conseguem comentar no blog. Lógico que fiquei super, hiper, mega preocupada! Porque blogueira que é blogueira adora uma conversa. E a conversa é sempre pelos  comentários, não é?

Então, hoje o post é especial para você que não consegue comentar no Caminhando e Contando.

Observei que alguns recadinhos eram assim: "Ah, Elaine, eu não quero ter blog. Quero apenas comentar no seu. Ajuda vai?  Seu pedido é uma ordem. Igual ao gênio da lâmpada. E tan na! Descobri qual o problema!

O Blogger pede para que o leitor crie seu perfil. E na tela aparece bem grande "Crie um blog". E claro, muitos paravam por aí. Porque não queriam ter um blog. Mas não é nada disso! É apenas a tela para fazer um breve cadastro! 

Então fiz um passo a passo para te ajudar, tá? Não precisa mesmo criar um blog. Você verá!

Para quem tem Email Google (seuemail@gmail.com)

Na tela do comentário, escreva normalmente. Clica em "Conta Google".


Aparece a tão "temida" tela. Observe que a opção "Crie um blog. É grátis." é em outro lugar. Não tem nada a ver com o cadastro.  Assim, você só precisa preencher os dados marcados e seguir com o "login".


Observe que automaticamente a próxima tela já vem os seus dados preenchidos do email. Coloque seu nome de tela, ou seja, nome que ficará visível no seu perfil.  Depois, só clicar em continuar. Assim, seu comentário será publicado. Simples não é?




Para que tem NÃO tem Email Google. 

Para aqueles que usam "hotmail", "yahoo", "ig", "bol"... qualquer outro email.

O passo a passo começa igual. Só mais atenção a um detalhe. Vá na opção que você não tem conta Google.




Nesta segunda tela, só preencher os dados solicitados. Aqui você pode colocar qualquer email.E continua o processo.



Automaticamente, você voltará para esta tela. Observe que o seu email já está cadastrado. E você, prontinho para sair comentando por aí.




E aí, na próxima vez que você visitar o Caminhando e Contando, comenta aí!

Só colocar seu email e plinc... comentário publicado.

Você escreve seu comentário e deixa uma blogueira feliz!

Agora que você já sabe como se cadastrar. Que tal comentar no posts dos sorteios dos aniversário do Caminhando e Contando. Ah, você não irá perder esta oportunidade ou vai? Acesse aqui e participe da festa!

Até a próxima!
Elaine Cunha

segunda-feira, agosto 15

Menina Bonita do Laço de Fita


A primeira vez que ouvi a história de um coelho branco que queria ser preto como a menina bonita do laço de fita, fiquei maravilhada! Eu lembro que esta história chegou-me como presente. Através das milhares de conversas com  minha amiga linda de cabelos cacheados, ela me indicou esta belezura de narrativa. E hoje, outra amiga linda, novamente me trouxe a história à tona.

E quando eu gosto da história, quero contá-la. E no meu processo (louco) de estudá-la, eu busco informações do autor, de como ele criou a história... procuro entrar no universo daquela narrativa, tudo para "sentir" o processo criativo do autor.

E sobre esta em especial, a autora Ana Maria Machado falou assim:


"Este livro, para mim, é uma história que surgiu a partir de uma brincadeira que eu fazia com minha filha recém-nascida de meu segundo casamento. Seu pai, de ascendência italiana, tem a pele muito mais clara do que a minha e a de meu primeiro marido. Portanto, meus dois filhos mais velhos, Rodrigo e Pedro, são mais morenos que Luísa. Quando ela nasceu, ganhou um coelhinho branco de pelúcia. Até uns dez meses de idade, Luísa quase não tinha cabelo e eu costumava por um lacinho de fita na cabeça dela quando íamos passear, para ficar com cara de menina. Como era muito clarinha, eu brincava com ela, provocando risadas com o coelhinho que lhe fazia cócegas de leve na barriga, e perguntava (eu fazia uma voz engraçada): “Menina bonita do laço de fita, qual o segredo para ser tão branquinha?” E com outra voz, enquanto ela estava rindo, eu e seus irmãos íamos respondendo o que ia dando na telha: é por que caí no leite, porque comi arroz demais, porque me pintei com giz etc. No fim, outra voz, mais grossa dizia algo do tipo: “Não, nada disso, foi uma avó italiana que deu carne e osso para ela...” Os irmãos riam muito, ela ria, era divertido. Um dia, ouvindo isso, o pai dela (que é músico) disse que tínhamos quase pronta uma canção com essa brincadeira, ou uma história, e que eu devia escrever. Gostei da idéia, mas achei que o tema de uma menina linda e loura, ou da Branca de Neve, já estava gasto demais. E nem tem nada a ver com a realidade do Brasil. Então a transformei numa pretinha, e fiz as mudanças necessárias: a tinta preta, as jabuticabas, o café, o feijão preto etc." 
(texto copiado daqui)

Que tal ouvir esta história, agora que você já sabe como foi o processo criativo da autora? Tenho certeza que você irá gostar!



Para conhecer mais da autora clica aqui.


Ah, não se esqueça.
O Caminhando e Contando é o grande aniversariante do mês. 
Acesse aqui e participe da festa que está rolando! São cinco sorteios! 
Depois é só torcer!

Até a próxima!
Elaine Cunha

sexta-feira, agosto 12

Minimamente Feliz


Hoje foi dia de visita ao hospital. E, como sempre, é um dia cheinho de surpresas! Posso contabilizar três grandes alegrias que tive por lá! Se eu estivesse num jogo de basquete, o jogo estava todo ao nosso favor. Quer ver só? Vamos contar os pontos do dia?

A primeira aconteceu antes mesmo de entrar no hospital. Cristiana e eu fomos abordadas assim:
"Oi, vocês se lembram de mim?"

Ah, não tinha como não lembrar. Era a Rafa, uma linda mocinha, que já contamos histórias para ela outras vezes. Que alegria ver aquele rostinho todo animado por ter tido alta, nos cumprimentando e desejando um belo dia para nós. Ponto para nós!

A segunda alegria foi com mais uma mocinha. Desta vez, a Gabi. Entramos no andar e a vimos no quarto conversando com seu primo pelo celular. Quando ela nos viu pelo vidro, abriu aquele sorrisão. (Soma aí um ponto de alegria!)  Abrimos a porta e após a pergunta mágica (Você quer ouvir histórias hoje?) ouvimos a frase que ecoou em meu coração como um presente:

"Gustavo, depois a gente conversa tá? 
Chegaram as contadoras de histórias"

Somou mais um ponto aí? Na hora de ir embora, deixamos um kit de lápis de cor, caderno de atividade e desenhos de colorir. Gabi, largou o celular de vez, e continuou com o kit! Cesta! Mais três pontos.

A terceira foi com o Alleff, um rapaz de 16 anos que para surpresa geral da nação, quis ouvir histórias! A Cris narrou um conto belíssimo:  "A tapeçaria de Aracne". E para fechar o dia com chave de ouro, fizemos história com origami. Desta vez, deixamos papéis para ele fazer origami. E ao sairmos do quarto, ele ficou refazendo a dobradura que aprendeu. Cesta!

Nem preciso somar os pontos porque sei que o dia foi maravilhoso! 

Ao chegar em casa, vida voltando ao normal, fui checar meus emails. Recebi uma mensagem pela querida Gilberta que traduz exatamente o sentimento que ficou no meu coração.  A cada visita, a certeza que sou Minimamente Feliz!
 
"Minimamente Feliz"
  (Leila Ferreira, jornalista)


A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li essa frase num “outdoor” em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida.

Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo. Mas ali, vendo aquele “outdoor” estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.
Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas.
  • Um pôr-de-sol aqui,
  • um beijo ali,
  • uma xícara de café recém-coado,
  • um livro que a gente não consegue fechar,
  •  um homem que nos faz sonhar,
  • uma amiga que nos faz rir...
São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.

'Eu contabilizo tudo de bom que me aparece', sou adepta da felicidade homeopática. 'Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar (ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo.

Alguns crescem esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural: 'Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado, dizendo que me amava e me levando pra lugares mágicos. Agora, se descobre que dá pra ser feliz no singular:
'Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto, sinto um bem-estar indescritível'.
Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e rindo sozinha quando o marido chegou em casa. Assustado, ele perguntou com quem ela estava conversando: 'Comigo mesma', respondeu. 'Adoro conversar com pessoas inteligentes'.

Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres mais simples e aprendeu duas lições básicas:
  1. que podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhadas
  2.  e que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes.
      
Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E faz parte da minha 'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da palavra 'quando'.

Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega Sena', 'quando eu me casar', 'quando tiver filhos', 'quando meus filhos crescerem', 'quando eu tiver um emprego fabuloso' ou 'quando encontrar um homem que me mereça', tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje. Esperar o príncipe encantado, por exemplo, tem coisa mais sem sentido? Mesmo porque quase sempre os súditos são mais interessantes do que os príncipes; ou você acha que a Camilla Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham?

Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigos. E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades.

Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos. Que digam. 

Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.

Até a próxima!
Elaine Cunha


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