quinta-feira, fevereiro 27

O Carnaval do Jabuti


  Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô (...) ♪ 

Tá chegando o Carnaval!!! E aproveitando o momento de festa, que tal uma história para nos alegrar? Trago hoje uma história divertida, do Valmir Ayala.  





O Carnaval do Jabuti

Narrador: Uma vez os animai s da floresta resolveram fazer uma festa de carnaval, e cada um queria se fantasiar de outro bicho. O coelho ficou todo animado:
Coelho: - Vou me fantasiar de leão! Tenho muita vontade de ser forte e ser rei. (rugido)
Narrador: A formiguinha ficou toda assanhada:
Formiguinha: - A minha fantasia vai ser de abelha, pois quero voar. HI HI HI.
Narrador: O leão falou entusiasmado:
Rei leão: - Para parecer maior vou me fantasiar de elefante.
Narrador: A raposa era a organizadora da festa. Ela perguntou ao jabuti:
Raposa: - Qual vai ser sua fantasia jabuti?
Jabuti: - Ora bolas, vou me fantasiar de jabuti.
Raposa: - Ah não! Não pode, porque você já é jabuti.
Narrador: Mas o jabuti nem ligou. A raposa ficou furiosa porque ela queria provar ao rei que os animais estavam todos descontentes e queriam ser outros bichos. Então para convencer o jabuti, a raposa mandou o mosquito conversar com ele.
Mosquito:(zzzzzzz) Senhor jabuti, o senhor é um desmancha prazeres (poinhoin) Põe uma fantasia de cobra!
Jabuti:- Não! É muito apertada para o meu casco.
Mosquito:- (zzzzzzz) Então, que tal uma fantasia de gambá?
Jabuti:- Credo! É muito fedida. Não quero. Vou de jabuti e pronto!
Narrador: A raposa decidiu:
Raposa: - Já que o jabuti não quer se fantasiar de outro animal, não vou deixá-lo ir ao carnaval. Isto mesmo! HÁ HÁ HÁ HÁ.
Narrador: A raposa então mandou o João de Barro tampar a porta da toca do jabuti, da noite para o dia.
No dia seguinte (tempo), o jabuti, se esforçou, se esforçou (batendo em algo)  até conseguir abrir outro buraco e conseguiu sair de sua toca.Então  A raposa foi falar com o rio:
Raposa: (barulho de água de rio) Seu rio, por favor, mude o seu leito, para impedir que o jabuti vá ao carnaval.
Narrador: O rio concordou. Mas o jabuti então chamou um jacaré, seu amigo e atravessou o rio no lombo dele.
Jabuti:- Obrigado pela carona amigo jacaré!
Narrador: A raposa vendo que não conseguiu nada resolveu proibir a entrada do jabuti no salão. Mas o jabuti, no caminho para o carnaval encontrou seu amigo macaco.
Jabuti:- Amigo macaco vamos ao carnaval?
Macaco: - (barulho de macaco) Ih, não posso jabuti, fui proibido de ir porque sou muito bagunceiro.
Jabuti:- Tenho uma ideia.(plim) Vá a frente, e diga que você  é o jabuti fantasiado de macaco. E faça toda bagunça que puder, eu chego depois.
Narrador: O macaco deu cambalhotas de alegria ( fiu fiu fiu ) e foi ao carnaval. Ao chegar, a raposa quis proibir a sua entrada.
Raposa: - Macaco, você está proibido de entrar aqui!
Narrador: E o macaco respondeu:
Macaco: - Ih, não tá me reconhecendo dona raposa, sou eu, o jabuti fantasiado de macaco.
Raposa: - Ah! Que bom que mudou de ideia jabuti. Entre logo que a festa já começou. (toque de música carnavalesca) 
Narrador: Foi assim que o macaco enganou a raposa. E assim que entrou, o macaco conseguiu arrancar as fantasias de todos os animais. Foi um escândalo.  ( pessoas reclamando). Depois que o macaco acabou com a festa o jabuti chegou, a raposa chorando, apontou para ele:
Raposa: - Jabuti, foi você seu mequetrefe. (com voz de choro)
Narrador: E o jabuti ria sem parar.
Jabuti:- (Há Há Há) Baile de carnaval sem macaco não é carnaval dona raposa. Agora vamos dançar cada um com o rabo que tem, com as orelhas que tem, com as garras que tem, sem máscaras, afinal somos felizes assim.
Narrador: E o rei decretou:
Rei leão: - O carnaval continua, vamos festejar minha gente!
Narrador: O carnaval continuou mesmo, todos dançaram felizes até o sol raiar. (toque de música)







Bom Carnaval para você!
Até a próxima!
Elaine Cunha



terça-feira, fevereiro 25

A poética na Arte do Contador de Histórias

Trago para você uma dica de curso que JURO que se eu pudesse, eu faria. ;) Não consigo, ainda, ficar o dia inteiro longe do filhote!

OFICINA COM GISLAYNE MATOS
NA CASA DA HISTÓRIA
A POÉTICA NA ARTE DO CONTADOR DE HISTÓRIAS
20 HORAS – DOIS MÓDULOS DE 10 HORAS
Inscrições Abertas
“O principal requisito no processo criador do contador de histórias é sua capacidade para criar o texto diante de seus ouvintes”.
A arte de contar histórias envolve três elementos numa relação dinâmica: o contador; o conto e o ouvinte. O contador deve se preparar e preparar o conto para oferecê-lo ao ouvinte, que por sua vez, deverá ser preparado para recebê-lo.
Apoiando-se nesses elementos o ateliê é dividido em dois módulos, cada um deles com duração de 10 horas.

MÓDULO I: O CONTADOR-ARTESÃO
A modalidade de comunicação própria a esta linguagem artística é a oralidade, em cujo âmago está a intenção de comunicar.
Neste módulo trabalharemos, portanto, sobre a comunicação oral e os recursos estéticos que podem torná-la prazerosa o bastante para implicar e envolver o ouvinte.
Voz e gestos são responsáveis pela transmissão da mensagem. A gestualidade deve ser uma extensão da palavra falada.
Objetivos:
ü Aprimorar a comunicação oral conhecendo os diferentes tipos de discursos;
üAmpliar a consciência corporal descobrindo novas formas de expressão e ritmos gestuais;
üConhecer os recursos expressivos da voz, tais como: ritmo, entonação, interpretação;
ü Experimentar-se no processo de criação espontânea do texto oral.


MÓDULO II: O CONTADOR-POETA
A “palavra” encanta quando nela há “presença”, quando é genuína, pois construída com a própria experiência, essa matéria prima única com a qual se tecem as histórias.
O eco ao contrário é a reprodução do discurso alheio, resultado da falta de conexão com as próprias experiências, como geradoras da “presença”.
Neste módulo o desafio é construir um discurso genuíno, capaz de encantar pela força de sua autenticidade.
Objetivos:
ü Pesquisar as habilidades e talentos pessoais e colocá-los a serviço da arte de contar;
ü Trabalhar sobre as próprias intenções;
ü Utilizar-se da memória sensorial, reminiscências, símbolos, histórias vividas e ouvidas, reflexões filosóficas, aprendizagens advindas da relação com o outro, elementos subjetivos, enfim, tudo aquilo que resulta da experiência pessoal, para dar forma ao texto que se cria.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO MÓDULO I:
- 15 de março, sábado das 10:00 às 18:00 horas
- 16 de março domingo das 10:00 às 13:00 horas
PERÍODO DE REALIZAÇÃO MÓDULO II:
- 29 de março, sábado das 10:00 às 18:00 horas
- 30 de março, domingo das 10:00 às 13:00 horas

Investimento:
Módulo I: R$ 250,00
Módulo II: R$ 250,00

As pessoas que fizerem dos dois módulos terão o desconto de 10% e poderão dividir em até 3 vezes.

Forma de inscrição: Enviar e-mail para: contatomeninasdoconto@gmail ou meninasdoconto@uol.com.br

www.meninasdoconto.com.br
Facebook:  As Meninas do Conto
Local: Casa da História- R. Tonelero, 912, Vila Ipojuca, São Paulo - SP
Mais informações: 3868-4598 / 3803-9113 – Rosi/Regiane


Até a próxima!
Elaine Cunha

quinta-feira, fevereiro 20

Surpresas e mais surpresas!

Você bem sabe que eu sou mãe de primeira viagem, não é? E por aqui, mais emoções aconteceram. O pequeno homenzinho da casa começou a ir à escola! Então, já imagine naquela semana de adaptação mega hiper thunder complicada, não é? Mas não é sobre isto que quero te contar não. Afinal, chorar acho que todas as crianças choram. Principalmente, aquelas que são grudadas ao extremo com o ser chamado Mãe.  

Então, o que me fez escrever sobre o tema? Algumas histórias já vivenciadas em tão pouco tempo de escola. Ontem foi um dia de muito chororô. Nem a brinquedoteca com a Pintadinha deu jeito. O que resolveu? A chegada da Santa Mamãe. Sim, sim. Fone tocou no meio do período e lá fui eu ( de novo!) para a escola. Pedro, que estava inconsolável, abriu um maior sorrisão quando me viu. Então, fiz o que mais amo com o pequeno: tirei meu tênis e ficamos todos, no chão, na brinquedoteca juntos. Eu, Pedro, outras crianças e as professoras. 

Quando Pedro sossegou, começou a explorar a brinquedoteca. E foi exatamente neste momento que a mágica aconteceu. Mesmo com tantos brinquedos disponíveis, ele foi para estante dos livros. Ah, nem preciso dizer que fiquei feliz, não é? 

Pegou alguns livros e trouxe até a mim. Sentou-se do meu lado. Começou a folhear e a "contar". Simples assim. Ah, onde aperta o botão REC por favor? Muita fofura para uma mãe besta. 

Não dizem que "costume de casa vai à praça"? Pois é. Acredito nisto! Pedro ouve histórias deste a barriga. Devora, literalmente, os livros dele. Mostro para você depois! ;) E por isso te pergunto, como é na sua casa com seu pequeno? Você costuma ler para seu bebê? Ai, conta para mim como funciona por  aí. Adorarei saber de mais histórias como esta. 

E um viva a Leitura! VIVA!!!!

Até a próxima!
Elaine Cunha



domingo, fevereiro 16

Tenho um super-problema! Quem pode me ajudar?

Desde que o Pedro começou a ver TV, aqui em casa é quase impossível de se ver outra coisa além de  canal infantil. E aí, eu comecei a descobrir e a me envolver num universo que ficou tanto tempo esquecido. Eu ainda estava no tempo do Ben10! E não é que tem novos desenhos interessantes (pelo menos para mim!) para os pirrotos?

Tirando Peppa, que ganha de lavada aqui em casa, um dos favoritos do pequeno é o Super Why! É destinado à crianças de idade de 3 a 6 anos para ensinar habilidades de leitura, tais como o alfabeto, ortografia, pronúncia, escrita, fonética e uso da palavra em inglês. Sim, Pedro ainda nem fala direito, mas é tão lindo o interesse pelas músicas, livro, colorido do desenho... Enfim, vê-lo dançando é fofura demais. Pense numa mãe coruja!

E o que o Super Why tem de diferente? Ah, veja você. O enredo é assim: Existe um super problema na Vila das Histórias, onde vivem os amigos dos contos de fadas.  E não há super problemão que não tenha uma super solução no super livro. Tudo muito super? Sim, é verdade. É super livro, super computador, super-leitores, super caneta, super letras, super resposta da história.. Afinal são super-heróis, não é?

Então, hora de chamar os super-leitores! São eles: P de Porquinho (um dos três porquinhos) Chapeuzinho Vermelho, Princesa Ervilha e o Whaty (líder do grupo). E após a super transformação, eles se passam a ser: Super Chapeuzinho (poder de Palavra - usa a fonética), Alphapi (alfabeto), Princesa Pronto (soletrar) e Super Why (leitura), respectivamente.

E o super problema de hoje? A Princesa Ervilha tinha combinado de ir andar de patins e não sabia amarrar os cadarços. Pediu ao Pai que não a atendeu pois estava ocupado. Assim, ela não podia ir.

Se temos uma pergunta a resposta está? Em um livro!

O livro deste super problema foi o "Rumplestilskins". A Princesa não sabia como tecer fios de ouros e pediu ajudar ao Rumplestilskins. E com a ajuda dos super-leitores, eles mudam o final da história. E ao mudar, recebem a solução do problema. A super resposta foi LEARN (Aprender, em inglês.) Assim, como a Princesa aprendeu a fiar os fios de ouros, a Princesa Ervilha também  precisava aprender a amarrar os cadarços. 

Sabe, vou te dizer, acho que gosto mesmo do desenho pelos ensinamentos que os livros trazem. E ainda, de quebra, conhecem um pouco da literatura clássica infantil. A cada problema, a solução está lá. E qual for o livro, a solução está lá. Basta ter bons olhos para ler e sensibilidade para perceber! 

"Salvaram o dia! Viva! Vamos cantar para celebrar! (...)"

Veja aqui um episódio e diga se você concorda ou não comigo.

Até a próxima!
Elaine Cunha