quinta-feira, setembro 30

Fui picada por um bicho!

Nesta última oficina que eu fiz, a Brinquedobrando, escutei a frase:
“Quando o bicho da contação de história te pica, não existe antídoto!”

É fato! Confesso! Fui picada pelo bicho da contação de história e estou sentindo muita falta. Sabia que tem duas semanas que não vou ao hospital. Não foi porque eu terminei meu treinamento, não.  Eu gripei! Que meleca, não foi?

Gripada e garganta inflamada não poderia ir ao hospital. Este é um dever de quem faz trabalho voluntário em hospital. A qualquer sinal de doença, não vá.

Já ouviu falar em Biossegurança, não é? São cuidados primordiais que devem ser adotados por profissionais de saúde envolvidos na assistência aos pacientes, independente da doença diagnosticada. Logo, existe um manual de cuidados de acordo com o grau de risco envolvido.

No processo seletivo do Viva, tive uma palestra sobre Ambientação Hospitalar. Nela tive uma visão clara do ambiente hospitalar. Dos cuidados com a higiene, a importância de lavar corretamente as mãos; cuidados com meus livros; atenção às sinalizações de isolamento; uso de proteção individual, quando necessário, tais como: máscara, gorro, avental (não o meu, mas avental de segurança). Como vestir avental, como tirar avental. Tudo isso é Biossegurança.

Você sabia que tive que atualizar minha carteira de vacinação, antes de ir ao hospital? Eu nem tinha mais a carteira. Fiz uma nova no posto de saúde e refiz as vacinas solicitadas pelo VIVA, entre elas: Hepatite A e B, Tríplice Viral, Varicela, Dupla adulto e Influenza.

Sabia que quando você usa o álcool em gel não é preciso secar com papel? É preciso esfregar as mãos até secar. Lembrando que álcool gel não lava mãos. Se sujeira tiver, vai continuar. O álcool em gel serve para matar as bactérias nas mãos. Lembrando que deve ser usado com as mesmas etapas de lavagem de mão com sabão.

Se você nunca pensou na forma correta de lavar as mãos, deixo aqui para você conhecer e fazer. Clica aqui.

“Apesar de todos os avanços da Medicina, lavar as mãos continua a ser a melhor maneira de prevenir uma infecção.” Ralph Cordell

Pensando em tudo isso, decidi não ir estas duas semanas passadas. Quero voltar logo, para que meu estoque de contação de história seja reposto. Porque está vazio, vazio...


Até a próxima!
Elaine Cunha

segunda-feira, setembro 27

Contação de Histórias on-line?

Você gosta de ouvir histórias? Gosta de ir à livrarias, praças, clubes, teatros para ouvir contação? E se for naquele final de semana frio, que esta chovendo canivete e você não quer sair de casa? O que fazer?

Já pensou em ouvir histórias em casa? Tudo o que você precisa é ligar seu computador, acessar a internet, ter caixinhas de som e viajar sem sair de casa. Tudo de bom ouvir histórias pela internet, não é?

Não estou falando de procurar vídeos no site do youtube. Estou falando do site Rádio Pipoca!

A Rádio Pipoca é um site onde você pode ouvir várias histórias. Os contos são curtos. Tem entre 2 e 6 minutos. O interessante é que são acompanhados por desenhos de sombras.

Sabe o mais legal do site? Você pode baixar as histórias em formato MP3! Muito bacana! Assim você pode gravar e ouvir em qualquer lugar. Tem história nova a cada semana.

Eu gostei da história "Os presentes mágicos".

Pode ser que você esteja pensando que não tem graça ouvir histórias pela internet, sem ver o contador, sem ter cenário, sem ter outras crianças para interagir. Mas onde esta a sua imaginação? Experimente e conta-me depois!

Até a próxima!

Elaine Cunha

sexta-feira, setembro 24

Brinquedobrando – Histórias com dobraduras

Dando continuidade às oficinas de capacitação, lá estava eu no Viva para mais uma oficina. Desta vez, foi Brinquedobrando – Histórias com dobraduras, com a querida Marília Tresca.


Marilia mostrando como fazer a coruja


“Com uma simples folha de papel é possível viajar na imaginação brincando e dobrando. Utilizando a arte do Origami, histórias e cantigas, é possível entrar no mundo mágico do divertimento e da criatividade, transformando o papel em brinquedos, histórias e brincadeiras. Nesta oficina o processo é tão importante quanto o resultado final.” Foi com esta definição que me inspirei a fazer a oficina.


Não preciso dizer novamente que Marília tem o dom do encantamento, preciso? Ela consegue transformar qualquer folha de papel numa linda história. A cada história contada, uma nova dobradura surgia. A cada dobra, uma nova etapa da história. Assim, desenvolvendo estratégias de memorização fiz meus origamis.


Marília mostrou uma forma simples de brincar com histórias e origami. Pensando, no passo a passo de cada dobra, criar uma história. Sabe o que eu fiquei pensando a cada dobra feita? Como é importante ESTUDAR a história!


Aprendi a fazer borboleta, coruja, piano, cisne, estalo, barco, porta-retrato e uma caixa para trazer tudo para casa.


Meu origamis




Voltei para casa pensando em novas estratégias de contação. Como também, na necessidade de conhecer mais livros para pesquisa. E o mais importante, vontade de fazer mais origamis.


Até a próxima!


Elaine Cunha

terça-feira, setembro 21

Quer ser Voluntário?


Você se lembra que eu escrevi aqui no blog sobre a oficina Brincando com Histórias, com a Fabiana Prando?

Durante a oficina, um repórter-fotográfico do jornal Folha de São Paulo esteve lá. Seu objetivo era concluir uma reportagem que sairia na folha, mais precisamente na Revista São Paulo, sobre trabalho voluntário

Reportagem foi publicada no último domingo. Compartilho com você. 

Vou te indicar duas opções de forma de leitura. 

1- Acesse Revista São Paulo aqui. (Clique para ver edição digital)
2- Acesse a reportagem online aqui

Vou te contar como eu fiz. Li a matéria pelo link da reportagem e vi as fotos pela Revista.


Fica a dica!

Até a próxima!
Elaine Cunha

segunda-feira, setembro 20

Nostalgia

Hoje bateu uma nostalgia em mim. Deixa eu te explicar.
Eu estava arrumando minha sacola literária. Tira livro, coloca livro e parei num livro que me fez voltar no tempo. Igualzinho como se fosse uma máquina do tempo. “Arca de Ninguém”, da Mariana Caltabiano.  O livro relata a dificuldade que Noé teve em fazer com que os bichos entrassem na sua arca.




Mas o porquê eu fiquei saudosa? Não foi do livro. Nem da história de Noé. Foi do LP (Long Play), lá da década de 80! Como eu me lembro dele!  Ele tinha capa toda branca. Dentro da capa, vinha uma folha para recortar e colar figuras do jeito que você quisesse. Eu lembro que minha mãe trouxe e ajudou aos meus irmãos e eu a “fazermos a capa”.

Uma das músicas preferidas minhas era:
“Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há...”

Que tal:
“Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão...”

Ou Então:
“Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Com mais pulinho
Estou na perna do freguês

Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Com mais uma mordinha
Coitadinho do freguês

Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Tô de barriguinha cheia
Tchau
Good bye
Auf Wedersehen”


Que tal:
“Quer ver a foca
Ficar feliz?
É por uma bola
No seu nariz.

Quer ver a foca
Bater palminha?
É dar a ela
Uma sardinha.

Quer ver a foca
Comprar uma briga?
É espetar ela
Na barriga!”

Já sabe do que estou falando? Isto mesmo. “ARCA DE NOÉ” do Vinícius de Moraes.

Linda a capa do CD, ops, quer dizer LP.
Volume 1
Volume 2

Pesquisando na internet, descobri este link que conta toda a história desta obra. Acessa aqui.

Caso você não a conheça, busque no youtube.
Olha só o que eu achei:

Vinheta de abertura do programa na Rede Globo: http://www.youtube.com/user/myckon#p/search/3/ixHdULyWm-U


Se você encontrar os CDs nas lojas, não deixe de comprar. Não irá de arrepender! E se achar, avisa-me ok? Eu não os tenho mais.


Até a próxima!

Elaine Cunha

sexta-feira, setembro 17

Hoje é dia de AGRADECER!

Foto: www.google.com

Hoje é dia de AGRADECER!

Agradeço a Deus por ter me dado a vida. Porque sem Ele nada é possível.
Agradeço a minha querida tutora Suzana que me acolheu de braços abertos, ajudando-me, incentivando-me, esclarecendo minhas dúvidas, pela amizade e paciência e, principalmente, encorajando-me sempre.

Agradeço também a contadora Albertina que, junto com minha tutora, fez meu treinamento acontecer em tempo recorde. Obrigada pelo carinho e por permitir que eu ouvisse suas histórias.

Agradeço as contadoras Dirce, Sueli e Wal que me permitiram acompanhar as suas contações, ajudando, assim, minha formação.

Agradeço ao meu marido Ivan que esteve comigo sempre em todos os momentos de minha vida. Que acordou cedo para me levar as palestras; que ouviu meus relatos de:cursos, oficinas e palestras...  Vibrou comigo a cada encontro, cada história contada, a cada momento vivenciado e compartilhado.

Agradeço aos meus pais, ElianEnio,  que mesmo longe físicamente, estão presente nesta etapa de minha vida. Por ficarem até tarde ouvindo pacientemente tudo com muito orgulho. Pelo apoio incondicional; de serem meus primeiros leitores, a cada post publicado.

Agradeço as amigas Lidiane e Lênia, que ajudaram a nascer e se desenvolver este blog. Afinal, Caminhando e Contando é o primeiro blog da minha vida!

Agradeço a você que esteve aqui a cada post publicado. Visitando, conversando e compartilhando comigo suas experiências.  

Agradeço, ainda, aos contadores que encontrei no meu caminho, que ajudaram a montar minha sacola literária e meu repertório.

Um agradecimento especial às crianças do Cotoxó que me permitiram entrar no mundo da contação, no mundo do faz de conta e se encantaram comigo. Sem elas, nada disso teria acontecido.

Muito obrigada a todos vocês!

Elaine Cunha

quinta-feira, setembro 16

Conclui meu treinamento!

Na última quarta-feira conclui meu treinamento no hospital. Foram 10 encontros que, em cada dia, tiveram sua importância no meu crescimento como contadora.

O primeiro passo foi escolher duas opções, dentre a lista dos hospitais disponíveis para o treinamento.  Quem me conhece sabe o quanto eu fugi, na época da graduação em Fonoaudiologia, de fazer estágio em hospital. Não gostava daquele ambiente pois, para mim, é frio e distante nas relações interpessoais.

Por que escolhi o Hospital Cotoxó você deve ter se perguntado, não é?  Quando eu abri o e-mail com a lista dos hospitais, busquei dias e horários mais flexíveis para mim. Pensei na tarde porque não estaria no “rush” do trânsito na ida e volta para casa. Uni também um local de fácil acesso para mim. Visto que ando de ônibus também. 

Recebi da organização do Viva e-mail confirmando dia, horário e hospital para treinamento. Pedindo ainda que eu esperasse o contato de minha tutora Susana. Lembro perfeitamente do primeiro contato, por telefone, onde combinamos o início de minhas visitas. Jeitinho meigo de falar, firme, mas com muita paciência. Assim, fui eu, começar meu treinamento.

E a surpresa ao entrar no hospital pela primeira vez? Sabe aquele lugar que não tem cara de hospital? Deparei com um lindo jardim na entrada. Área aberta com muito verde, árvores, plantas. Já me senti acolhida.

Fazendo “tour” pela área em comum, percebi que hospital tem playground, brinquedoteca, bancos e mais bancos para contemplar o momento ou apenas desopilar um pouco dos quartos. Tem ainda área infantil e de adultas bem divididas. E ainda algumas grutas para oração. Eu pensei comigo: que bom que fiquei aqui. 

A cada dia, chegando à ala pediátrica, era um novo dia de contação de história. Um novo momento de entrar e ali, conseguir reunir minha sede de aprender com o desejo das crianças de escutarem histórias.

A cada pergunta: “quer ouvir histórias hoje?” ouvi muitos sim, e apenas um não. Uma única criança, com toda sua simplicidade, me falou que não queria. Agradeci demais a Deus a oportunidade e aprendi que o NÃO também é encorajador.

Ela pode dizer NÃO ao médico? Não! Ela pode dizer NÃO à enfermeira que chega com medicação? Não! Ela pode dizer NÃO à mãe que quer que ela almoce tudo? Não! Ela pode dizer não a contadora de história? Lógico que pode! Quem sabe, aquele "não" que ganhei foi o único que aquela menina pode falar em não sei quantos dias? É um dos únicos momentos que pode dizer não e ser atendida. Já pensou nisso?

Vivenciei momentos mágicos de encantamento, alegria e muita satisfação. Entrei num quarto que tinha três meninas com 10, 8 e 5 anos. Cada uma na sua cama. Ao perguntar quem queria histórias, somente duas animaram-se. Saíram de suas camas, sentaram nos banquinhos em formação de círculo e começamos as histórias. De repente, a que estava na cama deitada (de 8 anos) já estava sentada e de olhos esticados para a contação (ela não podia sair da cama pois estava tomando soro). Pensei numa forma de juntar o grupo. E ao começar uma nova história, pensei no livro campeão de bilheteria. Sabe qual é, não é? Peguei-o na bolsa e falei: Querem ouvir “Até as princesas soltam pum?” TODAS quiseram. Perguntei as meninas se podíamos chegar mais perto da menina que estava no soro. Assim, ela poderia ouvir e ver o livro também. 

Como eu fiz “intensivo” para concluir meu treinamento, eu voltei no hospital no outro dia. E o mais impactante para mim foi que esta mesma menina que a principio não quis, quando me viu falou:  -“Tia, hoje tem histórias novamente?” Maravilhoso, não?

No Cotoxó temos a opção de juntar as crianças que podem se locomover na sala, e de lá ficar com todas ao mesmo tempo. Ou ainda, entrar nos quartos um por vez. Tudo depende de como e quantas crianças são naquele dia.

Outro momento ímpar é ter ajuda das crianças para juntar o grupo. Tem um menino de 8 anos que é uma gracinha. Quando ele nos viu chegar, nos abraçou e saiu falando em quarto em quarto: “Elas chegaram! As contadoras chegaram! Vamos ouvir histórias!”

E quando um menino de 5 anos me fez um pedido todo especial? Ele precisava ir ao banheiro mas não queria ir porque estava ouvindo histórias. Ele não agüentando mais me pediu : “Tia, dá uma pausa na história?”  Um pedido assim quem teria coragem de negar? Eu não!

Nestes dez dias de treinamento ouvi histórias, contei histórias, joguei jogo do Eu conto. (Para criar histórias, igual à oficina Lendo e Contando Histórias), fiquei feliz, pensativa. Agradeci a Deus pela oportunidade para fazer meu melhor. De presenciar a beleza da inocência de cada criança. De ver a surpresa de um menino de 5 anos, ao perceber seu dente de leite caindo.  De ver alegria da criança em receber uma visita tão esperada, seja do pai, da mãe, do tio ou mesmo das contadoras. De saber que mesmo ali doentes, se tratando, elas não tem dimensão do seu problema e levam a vida numa leveza incomparável. Deveríamos aprender com elas. 

Agora uma pergunta que me tocou o coração: Eu escolhi o Hospital ou Ele me escolheu?

Até a próxima
Elaine Cunha

terça-feira, setembro 14

Brincando com Histórias

Fiz a oficina Brincando com Histórias. Consegue imaginar pelo título como foi? Foi um sábado para relembrar a minha infância. Um dia inteirinho para brincar, contar histórias, ouvir histórias, cantar, dançar. Um dia para voltar a ser criança!

Fomos acolhidos pela Fabiana Prando com uma brincadeira para aquecer. Cantamos e fizemos nossa saudação em círculo e brincamos de roda. Veja aqui
Ela nos convidou a fazermos um novo marco para o dia 11 de setembro. Com a música  Live and Let Die ( Paul  & Linda McCartney) cantada pelo Patu Fu, brincamos com bexigas para refletirmos sobre Viver ou Morrer? 

Foto: Fabiana Prando
Escute música aqui e veja criação do clipe.

Cada bexiga tinha dentro um papel com uma frase para incluirmos na apresentação individual. Minha frase foi: hoje eu acordei e... Fácil completar não é? 

Chegando a hora do conto Fabiana me surpreendeu! Começou o tradicional Era uma vez..., tocando um pandeiro. Toda a história foi acompanhada da marcação do ritmo do pandeiro.  Divertidíssimo! Viajei no mundo do Mário, o marinheiro. Fiz dobraduras, cantei músicas do tempo da pré-escola, e brinquei muito com uma música bem legal do Palavra Cantada, Ip Oc. Acesse aqui
Para terminar a história do Mário, Fabiana incluiu a história as nove filhas que tiveram um tangalomango. aqui um pouco da história. 
Construí minhas filhas. Porém, as minhas filhas eram sete!

Faz tempo que você não brinca de bolinha de sabão? Já pensou em bolhas de sabão e poesia? Como o cheirinho de sabão no ar é bom.  As bolhas criam um clima que ajuda a poesia vir naturalmente. Ninguém precisa ser um Fernando Pessoa para recitar. Apenas deixar rolar.


Acha que acabou? Tivemos muitas outras brincadeiras e contação de histórias. O grupo foi dividido em duas partes. Eu fiquei no grupo Histórias cujo objetivo seria lembrar-se de qual história nos marcou e contar a história ao grupo. Depois de algumas histórias relembradas, decidimos pelo POTE VAZIO, do Demi. História é linda. Já escrevi dela aqui. Apresentamos nossa história. O Ping era o Eduardo, Imperador o JC, as crianças do reino eram Dario, Tati, Hevelyn e Sandra. Eu, a narradora. 

Foto: Fabiana Prando

O outro grupo Brincadeiras relembrou três brincadeiras. A que eu mais gostei foi assim: todos em círculos, sentados no chão. Um participante em pé escolhe em quem deixar o brinquedo atrás. Ao acabar a música, quem estiver em pé tem que sentar no lugar de quem foi o escolhido para ir se levantar. Tudo isso regado com uma boa dose de desafio. Afinal, quem se levanta não quer deixar o lugar fácil e quem escolhe não quer ser “agarrado” pelo outro para não ter que ir ao centro do centro “chocar o ovo”



Conhece a História da Ameba? Fabiana nos contou a história e depois criamos a nossa ameba.Foi um tal de colocar farinha, água e suco em pó. Eita! ficou mole, coloca mais farinha...  Parecia que estávamos sovando pão. No final, criamos a nossa ameba!




Sabe, confesso a você que sai de lá super, hiper, mega cansada. Minha coluna estava já me pedindo socorro. Porém com uma alegria enorme, dentro de mim. Como é bom nos sentirmos bem. Estarmos com pessoas bacanas e ainda aprendermos coisas novas. 

Fabiana, através de uma didática excelente e de sua expressão corporal, relembrou-me a importância do brincar.   As brincadeiras, mesmo as mais simples, são fonte de estímulo ao desenvolvimento.  Jogo não é apenas passatempo para a criança. É através do jogo que aprendemos, pensamos, argumentamos e, (o mais importante) nos socializamos. Já dizia um grande estudioso do desenvolvimento infantil, Jean Piaget, que “a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança.” 

Para finalizar a oficina, que tal brincar com um paraqueda colorido? Cantando Do seu lado, do Jota questa. Cantando La La La La La La La La La La La La Fechando assim a oficina com chave de ouro! 
 




Objetivo da oficina: ALÇANCADO! Missão cumprida!!!!!

Quer conhecer mais da Fabiana Prando. Acessa aqui


Até a próxima!
Elaine Cunha

sexta-feira, setembro 10

Ganhei um Yorkshire em miniatura!

Semana passada, Mary, uma amiga especial que mora muito longe de mim, deixou-me super curiosa. Falou-me que tinha um presentinho para mim que, quando viu, sabia que era a minha cara. Curiosa ao extremo, tentei que ela me falasse o que seria mas, sem sucesso... tive que esperar até receber em minha casa.

Hoje no comecinho da noite, recebi a encomenda. Embalada com muito cuidado. Uma caixinha dentro de uma caixa cheia de isopor e plástico bolha. Achei que fosse algo de vidro. Que surpresa ao abrir. Um pingente de yorkshire! Nem preciso dizer que amei, não é? 

Tenho um casal de Yorkshires, Angel (fêmea) e Pixel (macho) que os chamo de meus filhotes, meus meninos.  Sou tão apaixonada pelos meus filhotes que ganhei um para andar comigo sempre. Que presente lindo! 



Um close


Sabe o que eu me lembrei? De um livro que li e fala do amor de uma família por um animal. O Vira-lata, do Stephen Michael King. O livro  remete aos sentimentos de solidariedade, compaixão e de amor que as pessoas deveriam ter para com os indivíduos, como também, com os animais. 

É com amor pelo animal, em especial aos meus filhotes, que deixo a dica deste livro.

É com o amor aos meus filhotes que agradeço a você Mary, pelo lindo presente.

Muito obrigada!
Beijos de felicidade pra ti

Elaine Cunha

quinta-feira, setembro 9

Lendo e Contando Histórias


Neste mês de setembro eu me inscrevi em algumas oficinas pelo ”Viva e Deixa Viver”. A primeira do mês foi Lendo e Contando Histórias, com a Marília Tresca. O  objetivo desta oficina era mostrar as diferenças e as similaridades da leitura e da narração de histórias.  

Marília mostrando o livro OH!, José Goffin, Editora Martins  Oliveira

 Para exemplificar as diferentes formas de leitura, Marilia nos propôs um jogo. Escolheríamos duas cartas, uma com texto e outra com uma forma de ler. O jogo foi dividido em duas partes: primeiro cada participante leria seu texto normalmente. Depois, faria uma segunda leitura, com a indicação de como ler contida na segunda ficha. Os outros participantes ainda teriam que adivinhar o que estava na segunda ficha. Peguei um trecho do livro “O gato que comia tudo” e a segunda ficha para “ler com alegria”. Fácil, né? Texto ajudou!  Mesmo assim, olha como fiquei com minhas super bochechas. Não era timidez. Era reflexo da minha camisa!


 
Ouvi leituras com sotaques de português, japonês, caipira, bruxa. Ainda ouvi alguns mais fáceis de adivinhar como ódio, raiva, com sono, coceira. Dizer que foi divertido é muito pouco.
 
Ainda brincamos de criar história em conjunto. Já pensou em fazer isso? Desta vez, o jogo era para criar história com as referências contidas nas cartas sorteadas. Não tinha ordem de leitura, de personagens, de conflitos. Nada disso! Única regra foi deixar soltar a imaginação. Escuta aqui a história que criamos.
 
A Marília sempre me encanta. Ela tem um jeitinho tão especial de contar histórias que fico ali sentada sonhando com tudo.  Igualzinho àquelas ilustrações do Ziraldo do Menino Maluquinho na lua, sabe?
 
Aprendi que durante a contação, posso lançar mão de alguns recursos externos.  Sempre são de grande valia para interagir com a criança, tais como: livros, gravuras, objetos como dobraduras, tecidos, fantasias, instrumentos sonoros. E o mais importante: que se eu usar bem alguns dos meus recursos internos (olhar, voz, expressão corporal e facial) posso conduzir melhor minha contação de história.  Como desenvolver estes recursos? Não tem mágica. Tem que contar histórias mesmo.  Assim, se você quiser, convide- me para sua próxima festa ou reunião,  e eu posso contar histórias para vocês.  

Quer conhecer mais o trabalho da Marilia Tresca? Acessa aqui.
 
Até a próxima!

Elaine Cunha

sábado, setembro 4

Papo sério!


Você assiste novelas? Eu até que gosto de novelas. E esta semana eu fiquei tão feliz.  Eu estava em casa, fazendo pesquisa na net. Minha querida amiga-vizinha Lílian me interfonou pra me falar: "- Você está vendo a novela Ti Ti Ti? Esta passando o trabalho que você faz de contar histórias no hospital."
 
Fiquei animadissíma que liguei a TV. Mas já tinha passado. Até fiquei vendo o restante do capítulo, mas não passou mais.  No outro dia, fui pesquisar no site da globo.com, nos vídeos da novela.
 
Na novela, o Osmar (Gustavo Leão), que já faleceu, fazia trabalho voluntário na ala infantil de oncologia no hospital como contador de história. E quando a mãe Bruna (Giulia Gam) descobre, fica tocada com o trabalho. Cena marcada com uma delicadeza e muita sutileza. Vê aqui

As novelas geralmente são bem produzidas, fotografia bonita, com lindas imagens de lugares que muitos não poderão conhecer. Ela influencia a economia (consumo), cultura (hábitos, crenças), moda (cortes de cabelos, estilo de roupa, até esmalte nas unhas lançados no mercado, não é?)
 
Acredito que abordar o trabalho voluntário em novelas é interessante.  Ao se mostrar o assunto, abre-se um canal para o debate. Não estou aqui dizendo que certos assuntos mereçam ou não destaque em novelas. Não quero entrar neste mérito! Mas o que quero falar é da alegria em ver o trabalho voluntário como ação possível.  Não apenas para aqueles que “tem tempo livre” ou para aqueles que “precisam se ocupar com alguma coisa”, sabe?
 
Eu acredito na existência de um bem maior num trabalho voluntário.  Quando você se doa para alguém, está realizando o maior ensinamento que nosso Pai Celeste nos deixou: Amar os outros como a ti mesmo.  Ontem eu assisti ao filme NOSSO LAR e uma frase me tocou profundamente: “Quando o servidor está pronto, o serviço aparece". 
 
Espero ter lançado uma semente no teu coração.  Escolha uma ação que te deixe mais feliz e vá em frente. Aprendi no meu treinamento que não é preciso ser a melhor contadora de histórias, mas que eu me entregue de corpo e alma a contação naquelas duas horas que fico ali com as crianças.
 
E se você decidir-se por doar-se um pouco a alguém, entre no site do Centro de Voluntariado. Além de ter locais em São Paulo, tem em outros estados também.  Navegue no site, descubra oportunidades, e o mais importante, se identifique com algum trabalho. Seja este qual for: contação de história para crianças institucionalizadas (como eu!), para idosos em abrigos, hospitais, creches, escolas.  A escolha é sua! 
 
Veja também este vídeo da novela que deixo como destaque para você aqui.

 
Até a próxima!
Elaine Cunha

quinta-feira, setembro 2

Lila e a Varinha Mágica

Diante de tantas opções de diversão neste final de semana que escrevi aqui no Caminhando e Contando, decidi pela contação na livraria Cultura. Assisti Lila e a varinha mágica.


A história é sobre uma aprendiz de feiticeira, Lila. Ela está prestes a entrar para a Escola do Grande Mago de Corallis, considerado o maior mago de todos os tempos. Só que para ser aceita, ela terá de provar que é capaz de fabricar sua própria varinha mágica. Ela recebe um livro que contém os ensinamentos para a fabricação do instrumento encantado. Lila precisa terminar a fabricação antes que o Portal dos Pássaros se abra. A cada ingrediente que é colocado no caldeirão, Lila conta uma história.


Esta interação com o público permite a criança participar em diversos momentos. Destaco alguns momentos bem divertidos. Quando Lila vai incluir o cristal rosa no caldeirão, ela contou que como o homem esta devastando demais a natureza, como castigo ele começou a ficar doente. Algumas doenças são bem drásticas como: chulé, coceira, pereba. Pensou em outras doenças,não foi? Eu também! As crianças ficaram se entreolhando! Acho que ficaram pensando nisto tudo. Depois da história do cristal, ela ainda fez uma energização do cristal. Quer assistir? Clica aqui.


Outro momento marcante foi quando Lila conseguiu fabricar sua varinha. Depois da conclusão da porção mágica, ela tirou do seu caldeirão uma linda varinha nova. Com uma enorme, brilhante e prateada estrela na sua ponta. Varinha parecia aquela da fada da Cinderela, sabe?

Clica aqui para ver o encantamento de uma das crianças ao ver a estrela.


Sai de lá renovada, com mais inspiração para minhas contações. Com gostinho de quero mais! Tudo porque a contadora Arabelle conseguiu prender a atenção das crianças e a minha também. Agora sei onde posso encontrar outros contadores para ouvir, conhecer e acima de tudo, me encantar.



Clica aqui e conheça mais o trabalho da Arabelle, da Cia Teatro de Bagagem.




Até a próxima!


Elaine Cunha