sexta-feira, outubro 21

Contadores de histórias ajudam a alfabetizar crianças em hospitais

Com muita alegria no coração, publico a reportagem que saiu ontem no Jornal Folha de São Paulo, sobre nosso trabalho de contador de histórias no hospital. Fico  muito feliz porque sinto e sei que as duas horinhas doadas semanalmente fazem diferença. Não apenas para quem recebeu a nossa visita mas também, nós. Duvida? Então leia abaixo a reportagem na íntegra. :)



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Contadores de histórias ajudam a alfabetizar crianças em hospitais
Por Andressa Taffarel

Quem vê Vitor, 7, lendo animadamente livros de fábulas enquanto faz diálise no Instituto da Criança, no Hospital das Clínicas de São Paulo, nem imagina que ele nunca foi à escola. Cada letra que aprendeu foi com a ajuda de enfermeiros, médicos e, principalmente, dos contadores de histórias que visitam os pequenos no hospital. 

A voluntária Irene Tanabe, 36, levou os primeiros livros para Vitor logo que ele começou o tratamento contra insuficiência renal, aos oito meses de idade. Sete anos depois, ela continua carregando livros para o instituto, mas hoje é Vitor quem costuma lê-los. "Ei, olha! Um pato! Não é um pato, é um coelho!", lê, virando em seguida o livro "Pato! Coelho!", de Amy Krouse Rosenthal e Tom Lichtenheld, para mostrar para a repórter a figura na página. "O que você acha que é?", pergunta, por fim. 

Irene faz parte da ONG Viva e Deixe Viver desde 2004, quando resolveu dedicar um tempinho da sua vida de jornalista para o voluntariado. Ela também conta histórias para outras crianças no Hospital das Clínicas, mas admite que tem uma relação mais próxima com Vitor. "Ele vive nesse mundinho fechado no hospital, sem ir à escola, mas é muito esperto." 

Para fazer o tratamento, Vitor vai ao hospital um dia sim, um não, enquanto espera por um transplante de rim. Nas terapias que fazia na AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) desde os seis meses de idade, Mary Lemos Prieto Giordano, 19, também contou com a ajuda do Viva para se alfabetizar. "Eu ia à escola, mas o trabalho dos contadores ajudou muito a melhorar minha escrita e leitura. Eles foram muito importantes para o desenvolvimento da minha comunicação", afirma. 

Criada há 15 anos, a ONG tem cerca de 1.200 voluntários em nove Estados, que dedicam duas horas semanais ao trabalho. A seleção de contadores de história é feita uma vez por ano -o treinamento dura nove meses. Para 2012, as inscrições começam em fevereiro. Informações no site www.vivaedeixeviver.org.br.


Reportagem aqui

Como é bom fazer parte disto! Orgulho de ser contadora de histórias!

Até a próxima!
Elaine Cunha

6 comentários:

  1. Elaine,
    Sabe que é uma boa? mas acho duas horas mto pouco... A gente se envolve na história, nas histórias de vidas das crianças e mães e nem vê a hora passar...
    Meu dom é leras histórias e não dramatizá-las. Minha irmã tem esse dom, ela conta uma historinha bem demais, pena que no lugar onde ela mora não há uma ONG assim...

    Bom fim de semana!

    bjo

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  2. Oi, Mylla!

    Acho que esta é a estratégia mesmo, sabe? Fica com gostinho de quero mais até para não desistirmos. ;) Brincadeiras!

    Mas se você for pensar direitinho, você termina disponibilizando um pouco mais do que estas duas horinhas. Tem a sua preparação, suas leituras prévias, sua ida e volta...

    Mas eu continuo a dizer, é muito bom mesmo.

    Olha, existem outras ONGS que fazem trabalhdo belo também. Só procurar uma que tenha a missão parecdia com sua missão e seguir!

    E contadora de histórias é dom mas também empenho, estudo... Entre no universo comigo!
    beijos
    Elaine

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  3. Oi querida!!!
    Que indo!
    Parabéns a você e ao seu grupo.
    Vocês merecem!!

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  4. Deve ter orgulho mesmo deste belo trabalho. Parabéns. Bjs, Rose.

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  5. Fico feliz e orgulhosa amiga,vc dedica muito mais que 2 horas,claro, e todas horas com muito carinho....

    beijo
    Gilberta Sobreira

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Abraços!
Elaine Cunha